No dia 15 de maio, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) publicou sobre o progresso semanal da safra 2022/2023 de soja. De acordo com a instituição, a colheita brasileira já alcançou cerca de 97,2% da área plantada, sendo que os 2,8% restantes já se encontram na fase de maturação. Essa evolução excede o percentual de 96,8% da área colhida no ciclo passado e é acompanhada de bons resultados das lavouras por todo o país, reforçando a possibilidade de uma produção acima das 150 milhões de toneladas para a safra atual.
Dentre os trabalhos realizados pela IMBR Agro, nós monitoramos a performance climática do Brasil, tornando possível o entendimento dos movimentos nos campos de nosso país, levando informações aos nossos clientes. Como parte da safra 2022/2023 já está colhida, compilamos resultados médios dos municípios produtores de soja de acordo com o ZARC (2022/2023). Confira no mapa abaixo:
Dentro do mapa acima, que foi desenvolvido pela IMBR Agro, há 3.687 municípios separados em 16 estados brasileiros. Veja no gráfico abaixo essa distribuição por Unidade Federativa:
Como é possível avaliar pelo mapa e pelo gráfico, o desempenho da safra brasileira foi muito bom este ano, confirmando, portanto, as boas previsões de produção para 2022/2023.
No norte do país, num geral, o desempenho climático foi muito positivo, deflagrando-se bons dados de produtividades, especialmente no estado do Tocantins, com retornos acima das 50 sacas por hectare. O Nordeste do país também apresentou boas condições para o desenvolvimento da soja na safra 2022/2023, apesar de algumas manchas avermelhadas (produtividades abaixo das 50 sacas/hectare) em partes do Piauí e da Bahia. No Sudeste do Brasil, com exceção de áreas mais ao norte de Minas Gerais, observaram-se boas produtividades da soja por conta do bom desempenho climático dos estados. Quanto ao Sul do Brasil, reparam-se algumas manchas avermelhadas sobre os estados do Paraná e de Santa Catarina, mas, mesmo assim, em um âmbito geral, os estados contaram com boas condições climáticas, aferindo produtividades entre 50 e 60 sacas/hectare. Destaca-se, no entanto, o Rio Grande do Sul, que, por conta de mais um ano com presença da La Niña, teve seu desempenho afetado, colhendo em grande parte do estado baixos níveis de produtividade. Por fim, destaca-se o Centro-Oeste, com leves avarias climáticas no Mato Grosso do Sul e em Goiás, mas com um bom desempenho no estado em gera, especialmente, no Mato Grosso.
Esse trabalho de avaliação de perfil climático e desempenho produtivo realizado à nível municipal pode ser afunilado ao nível de propriedade agrícola, a fim de trazer conhecimento para a tomada de decisão sobre o campo brasileiro! Para saber mais sobre a IMBR Agro, clique aqui, ou agende um bate papo conosco.